Vítor Lopes Henriques

Vítor Lopes Henriques é o que se pode apelidar de um ceramista da velha escola, visto que ainda miúdo já na casa familiar brincava com o barro. Nasceu a 03/06/1947 e aos 14 anos foi trabalhar para a Secla, uma das mais modernas fábricas de cerâmica das Caldas, onde esteve de 1961 a 1972, tendo desempenhado as funções de Formista Moldista e depois de Encarregado de Secção; de 1972 a 1992, trabalhou na Fábrica de Faiança Bordalo Pinheiro; em 1996 na F. A. Santos Lda.; na Otecer, Olaria de Terracota e Cerâmica Lda. Em 1997; como Assistente Profissional de Madres e Moldes, na Fábrica F. A. Santos, em 2000/2001; como formador na ação de Formação para Técnico Industrial de Cerâmica – Madres e Moldes – no CENCAL em 1992 e 1993; na Fábrica de Vila Nova de Anços, em 1995, no Centro de Formação de Santarém; é sócio fundador da Confraria do Priapo. Como se conclui, trabalhou na maior parte das fábricas de cerâmicas existentes nas Caldas da Rainha, em meados do Século XX e ainda hoje continua a desenvolver a sua arte na oficina localizada no Pavilhão de Expoeste. É um reconhecido criador de artefactos fálicos, as tão famosas malandrices das Caldas. Ganhou o 1.º Prémio da Mostra Paródica e no Concurso Calditas, recebeu o 3.º Prémio. Utiliza no seu trabalho a faiança. Além das “malandrices”, saem igualmente das suas mãos caricaturas de conhecidas personagens da nossa sociedade, e muitos Zés Povinho dos mais variados tamanhos.