Vitor Lopes

Vitor Lopes (1960), natural de Caldas da Rainha, iniciou a atividade de ceramista no princípio dos anos oitenta quase em simultâneo com o início da sua carreira docente na Escola Secundária Raul Proença, onde leciona Geografia.
Na sua oficina de artesanato, atualmente localizada no Formigal, tem vindo a explorar diferentes temas, destacando-se a cerâmica fálica (malandrices), dando assim continuidade a esta tradição das Caldas, apesar de usar uma linguagem diferente daquela que a tradição nos habituou. Máscaras, peixes, presépios, painéis, são outras vertentes do seu trabalho, que se destina principalmente ao comércio em lojas de artesanato de todo o país. Esta opção pela vertente comercial e pelo artesanato em barro vermelho foi ganhando expressão nas duas últimas décadas, acompanhando a tendência crescente do mercado do artesanato em Portugal.
O barro vermelho conjugado às vezes com barro branco, é a base material do seu trabalho, que é executado de forma inteiramente manual, recorrendo à modelação e usando principalmente a técnica dos engobes na pintura. As peças são cozidas em monocozedura, em forno eléctrico, a cerca de 950°C.
Faz parte da Associação de Artesãos de Caldas da Rainha desde a sua fundação. Participou em diversos eventos e exposições coletivas e individuais em Portugal com trabalhos em cerâmica (artesanato contemporâneo) e pintura.

Participação em eventos e exposições, a partir de 1980:
Exposição colectiva de pintura no Palácio Foz, Lisboa; Duas presenças na bienal de artes plásticas da festa do Avante; Exposição de artesanato contemporâneo na Expo 98, Lisboa; Exposição, no âmbito do curso de formação em cerâmica contemporânea , em
Pombal; Diversas exposições de presépios (Óbidos, Vila do Conde, Alenquer, Gaeiras); Outras exposições de cerâmica e pintura de âmbito local.