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Manuela Domingues

Manuela Lopes Domingues

Manuela Domingues nasce 24/02/1986, em Coimbra. Forma-se em “Joalharia”, na ARCO, em Lisboa, em 2011. No seu trabalho, associa a cerâmica à joalharia, criando peças híbridas, em que concilia os vários materiais e técnicas próprios de cada uma destas formas de expressão. Tal aconteceu, em parte, devido ao seu percurso escolar. Após finalizar o curso regular, nos dois anos seguintes desenvolve um projeto individual em que se dedica à busca do diálogo entre conceito/pensamento e materiais e à procura da transversalidade destas possíveis linguagens. A artista vem para as Caldas da Rainha em 2017. Graças à sua curiosidade em alargar conhecimentos, e tendo surgido a oportunidade de o fazer na área da cerâmica no CENCAL, fez uma formação mais aprofundada no capítulo da “Modelação”, complementado com um estágio na BrazGil, empresa de porcelanas das Caldas da Rainha. No seu trabalho de joalharia, alia não só a cerâmica a metais nobres, como a outros materiais considerados menos nobres, os quais reutiliza. É o caso dos banais cartões de pagamento ou outros do mesmo tipo, que, cortados em pequenos pedaços, resultam em peças de joalharia. Manuela cria também peças em cerâmica. É o caso, por exemplo, dos vasos suspensos que, com algumas plantas, além de alegrarem o seu lugar de trabalho se transformam em instalações artísticas, assumindo carácter escultural. As suas peças podem ser encontradas tanto em feiras como galerias e exposições, ficando à disposição dos visitantes peças de joalharia contemporânea num espectro de preços muito variado mas acessível. Há um ano e meio que está no atelier Suspenso onde se dedica também à construção de instrumentos musicais. Faz elementos em metal que integram o mecanismo das flautas transversais, trabalho resultante de uma parceria que tem com produtores e instrumentistas destes instrumentos musicais.